E assim os meses foram passando, ela segurando suas lágrimas na frente
das pessoas pra chorar escondida em seu quarto. Ele vendo ela passar, sentindo
um misto de magoa e ternura, uma vontade de trazê-la de volta para perto de si,
mas a lembrança do motivo que levou ao término não o deixava se aproximar.
Ela não entendia por que terminou. Ele não queria
explicar. Ambos seguiram suas vidas. Ambos orgulhosos. Porém, som seus corações
pertencendo um ao outro.
Ela pensava nele algumas noites e chorava, dizia pra si mesma que era
burra e vivia se perguntando por que Deus o tirou da vida dela. Ele procurava
afastar as lembranças, mas quando tocava ‘aquela’ música, quando passava ‘naquele’
lugar em que eles costumavam ficar juntos, assim como ela, ele sentia um aperto
no peito e se perguntava por que ela havia feito aquilo com ele. E ela não
sabia o que havia feito, afinal ela não teria feito nada mesmo, foi só uma
ironia dos destino.
Sim, eles se amavam. Mas o destino havia sido cruel com os dois.
Ela foi embora. Ela não vai voltar. Ele ficou. E não vai a procurar.
Hoje não fazem mais meses, mas sim anos que tudo acabou, eles relembram alguns
fatos, mas sabem que tudo mudou e que tudo acontece como tem que acontecer. Ela
ainda chora quando vê as fotos dele e ele ainda sente aquele aperto no peito
quando passa ‘naquele’ lugar e escuta ‘aquela’ música.
Sim, eles continuam se amando. Em silêncio. Simplesmente em silêncio.
Afinal, já é tarde demais.
Adriih P.
P.S.: E nossos filhos seriam uns queijos de tão branquinhos :/
P.S.: E nossos filhos seriam uns queijos de tão branquinhos :/
1 comentários:
:b :f
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